segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os princípios do Óbvio

Essa era a minha meta! Escrever um livro, cujo o conteúdo discorreria sobre os "Princípios do Óbvio". A idéia era organizá-lo em capítulos como: relacionamentos familiares, amorosos, comerciais, profissionais, enfim, exemplificar comportamentos e pensamentos, ditos (por mim) como óbvios e que se observados por todos, fariam a convivência de uma maneira geral, muito mais agradável!

Em quantas oportunidades, me aborreci, ao ser abordada ou importunada com perguntas/respostas cretinas, colocações mal feitas ou a falta de posicionamento das pessoas. No instante seguinte eu pensava: Ai, essa (pessoa) precisa ler o meu “livro”.

Eu sei que quando o assunto me interessa, minha forma (Talvez) assertiva demais me coloque em uma posição de boa argumentação e consigo, na maioria das vezes, persuadir (ou cansar) o meu interlocutor. Em alguns casos, minha empolgação é maior que o interesse da outra pessoa no assunto e minhas colocações ficam sem torna...

Meu jeito prático e muito racional de ver o mundo, faz com que essa “obviedade” se aflore cada vez mais e repostas muito simples para perguntas complexas, me pareciam sempre “óbvias”.

Há pouco tempo, tenho conversado com pessoas que não se importam com a minha assertividade, boa argumentação, tampouco com a relevância do assunto e aí, o assunto é esgotado e não mais raramente eu mesma começo a ter dúvidas sobre a minha posição.

Racional demais, prático demais, conversa demais, e respostas que muitas vezes não tem um gabarito...

P-R-E-P-O-T-Ê-N-C-I-A

Como se pode achar que o sentimento é óbvio, que alguém “tem que” adivinhar os desejos e expectativas alheios?

Quem disse que perguntar ofende, enfraquece, expõe, fragiliza?

Esse ‘’óbvio”está altamente vinculado a minha teoria da relatividade, e se tivermos que descrever sobre princípios seria falar sobre a alma humana, e ai a prepotência é mega blaster....

Final da história, nunca haverá um livro (escrito por mim) com esse tema, pq eu não tenho NENHUM talento pra desvendar esse mistério. Quem sabe, se um dia, eu conseguir desvendar o meu, posso escrever sobre a minha história, o título poderia ser “Como vencer a Prepotência”!

3 comentários:

  1. Como assim???? E nosso workshop? Vai ter que ser, no mínimo, o nascimento do seu livro. Ou, pelo menos, o seu coroamento. Pode mudar o discurso...

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  2. Fá, existem algumas obviedades sim.

    Uma delas - e talvez a mãe de todas - é de que toda pessoa só faz aquilo que lhe convém. Mesmo quando obrigadas, coagidas por uma ameaça de um mal caso não façam o que lhes é determinado, acabam por fazer aquilo que lhes parece mais conveniente.

    Se pensar sobre algo que lhe aflige, verá que há um rol bem grande de obviedades.

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  3. Fabiane, hahahaha.... sabe que gostei muito do seu post!
    Tenho um "QUÊ" de prepotência tb!!!! Não é nada fácil mas faz parte do processo ir mudando!
    beijocas,
    mari

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