sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dor de Cabeça





Meu corpo está pesando 300 quilos, minha mente está lerda como se eu não dormisse há 1 semana, meu humor tão instável quanto telefonia móvel em SP, minha expectativa de melhora parece a vida do Eike Batista.

As vezes parece que não será mais possível respirar... é como se uma preguiça se vestisse do meu corpo, engolisse minha alma e fixasse o canino na minha têmpora me trazendo essa dor de cabeça incansável e enlouquecedora.

Não quero me parecer com a poetisa depressiva e sofredora do amor platônico nem amado e nem correspondido, que padece com palavras lindas enaltecendo um amor utópico que os românticos sismam em querer conhecer...

Tenho pra mim que a intensidade dói, maltrata e não é de Deus... Na verdade o leve, a calmaria, a pacificação de pensamentos e atitudes, isso sim é o que deveria ser busca... A plenitude não se consegue na intensidade pois vem coberta de sentimentos dúbios, emoções e reações... Ela vem no ato, no silencio da tranquilidade de corações, na certeza da iluminação divina, no ato solidário e amoroso ...

Ato para com todos, encarnados e desencarnados, conhecidos ou não, família ou amigos... é aquele sorriso descompromissado, sem nenhuma intensão... respiração induísta, olhos marejados, silencia, acolhe, aceita e agradece...

E naquele segundo, sente-se a mesma paz de ver a filha brincando pela manhã, depois de uma difícil noite de febre, coração agradecido, alma tranquila, como se o mundo se fechasse nisso e nada mais fosse importante...

E na verdade não há...

é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã... pq se vc parar pra pensar... na verdade não há...