"As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida."
Mário Quintana
Ahhh, o poeta...
ResponderExcluirEmbora expresse um jogo de palavras cuja retórica termina numa nítida contradição, em parte ele está certo: sim as pessoas se relacionam em todos os níveis por, precisamente, necessitarem umas das outras. E necessitam umas das outras, rigorosamente, porque o ser humano em si mesmo não se basta, caso contrário não precisaria de se completar na figura do outro ou na relação com o outro.
Noutras palavras: alteridade, palavra usada para definir a disposição humana em dividir, em compartilhar, como experiência antropológica necessária.
Mas aquele que só age segundo sua própria conveniência e conforto não está dividindo ou partilhando. E isso não é ser inteiro ou bastante! Antes é ser desinteressado pelo outro.
Mais ou menos na linha da campanha do Banco Santander: isso é sozinho, isso é juntos. (sic)
É isso que faz as pessoas se distanciarem umas das outras ou se unirem numa única e gratificante troca de experiências sociais.
A. Marcos: se tudo que tivesse uma explicação, fosse entendido, a compreenção seria muito limitada...
ResponderExcluirObrigada pelos seus comentários... bjs