Certa vez, alguém me disse que temos grande dificuldade de “falir” um relacionamento quando “investimos”muito nele. Eu acredito muito nisso!!!
Descobri recentemente que desconstruir uma relação não é apenas deixar de amar... A gente resiste muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi, especial.
Quando esse amor vira dependência, comodismo ou hábito, ele já está tão enraizado na nossa vida, no seu trabalho, na sua família que mesmo depois que esse amor se apagou, todos esses outros sentimentos tomam conta e daí ninguém sabe mais o que está sentindo.
O pior fato dessa história é que, na medida em que se começa a racionalizar as coisas, dá dois passos para trás para olhar com assertividade a situação, percebe a facilidade em que superestimamos pessoas e neste momento nos colocamos à margem do relacionamento simplesmente pq se estava vivendo e não havia tempo para isso.
Ver sua construção ruir as voltas de um sapo que nunca foi príncipe, não é a melhor das imagens, mas ao menos pode servir de mau exemplo. Existem remédios específicos, mas para todos os males há o tempo... ele cura as feridas, afasta o nevoeiro, esclarece as dúvidas e cristaliza passados.
Prefiro a desilusão à decepção... De alguma forma perceber que quem montou o circo fui eu... de fato, não havia nada lá.... O espetáculo, eu que protagonizei, não há culpados, mas a responsabilidade é toda minha.
Feliz ou infelizmente, passei alguns momentos te olhando e não consegui descobrir quem era vc!!!
Como já dizia o poeta, quero morrer de amor e continuar vivendo... O show não pode parar...
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